23/04/2021
Um dos meus discos favoritos dos Stones chegou muito bem aos 50 anos. Stick Fingers é o décimo primeiro trabalho de estúdio da banda, mas com ressalvas, já que essa posição é somente na discografia americana dos Stones. Na discografia inglesa, o álbum figura na nona posição. Outro dia eu explico isso…
Foi com essa maravilha que o quinteto inglês alcançou a marca de três milhões de discos vendidos. Isso apenas em solo americano. O álbum chegou ao topo das paradas tanto nos Estados Unidos quanto na Inglaterra.
Esse é um trabalho cheio de novidades para o grupo, desde o primeiro a contar com o famoso logo da língua, além de ter sido lançado pelo próprio selo da banda, a Rolling Stone Records. O selo foi criado apenas para lançar os discos dos Stones, mas também foi responsável pelo lançamento de álbuns solos do Keith Richards e Mick Jagger. E também lançaram em 1977 um disco do Peter Tosh, membro da banda do Bob Marley, The Wailers. Foi nesse trabalho, que o guitarrista Mick Taylor gravou o disco inteiro. Mick foi o substituto de Brian Jones, morto em 1969.
A capa do disco foi obra do artista Andy Warhol e mesmo mostrando a silhueta de um pênis em um jeans, a arte só foi censurada na Espanha.
Agora vamos falar de música, né? O disco abre com “Brown Sugar” e não precisa dizer muito né? Que riff de guitarra foi esse? E não é para menos que a canção é um hit do grupo até hoje e presente em seus shows. Destaco também a belíssima balada “Wild Horses”, com uma levada meio country. Uma canção onde o vocal de Mick Jagger transborda emoção: “Moonlight Mile”. Outra balada linda, em que a banda aposta nos metais é “I Got the Blues” e ainda tem um órgão para dar um toque gospel à canção.
Queria estar vivo para ver esse trabalho fazer 100 anos e ainda se manter em excelente forma!
[Editor / Jornalista]
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